(1912)
poema de James Oppenheim
música de Caroline Kohlsaat ou Martha Coleman
A 1 de Janeiro de 1912 os trabalhadores da fábrica têxtil
Lawrence Textile
entraram em greve reagindo aos cortes salariais e à oposição
dos patrões em cumprir uma nova lei que limitava o número de horas do trabalho
de menores.
Os trabalhadores fizeram uma greve de nove semanas exigindo
aumento de salários, a não discriminação de trabalhadores imigrantes e
grevistas, salário igual para as mulheres, fim das acelerações do tempo de
trabalho, entre outras reivindicações. Grande parte foram conseguidas. Numa manifestação algumas mulheres
levaram pancartas com o slogan "Bread and Roses. Oppenheim
inspirou-se nelas para o poema. E Martha Coleman terá feito a música, adaptando o
poema. A canção tornou-se um marco na luta pela emancipação das mulheres.
As we go marching, marching, in the beauty of the day,
A million darkened kitchens, a thousand mill lofts gray,
Are touched with all the radiance that a sudden sun
discloses,
For the people hear us singing: Bread and Roses! Bread and
Roses!
As we go marching, marching, we battle too for men,
For they are women's children, and we mother them again.
Our lives shall not be sweated from birth until life closes;
Hearts starve as well as bodies; give us bread, but give us
roses.
As we go marching, marching, unnumbered women dead
Go crying through our singing their ancient call for bread.
Small art and love and beauty their drudging spirits knew.
Yes, it is bread we fight for, but we fight for roses too.
As we go marching, marching, we bring the greater days,
The rising of the women means the rising of the race.
No more the drudge and idler, ten that toil where one
reposes,
But a sharing of life's glories: Bread and roses, bread and
roses.