letra de Francisca Soares e Mariana Vieira
música do coro da Achada
Servi non sumus felis nec muris
Chorus sumus
Canimus nocte cantica de libertate
Et caseum edimus
Panis, panis,
Caseum, caseum
domingo, 22 de maio de 2016
Taquetinho ou lebas no fucinho
letra e música dos Trabalhadores do comércio
canção do disco "Nabraza" (1982)
Já num quero mais cumer
já tou fartu dir pá escola
o queu gosto é de currer
e dandar ò xuto à bola
num me bistu mais calções
nem babeiros de catraiu
nom me deiam incontrões
cuando querem i eu num saiu.
Calessa boca
num digas isso qu'é pecado
olha cu pai e u Jesus fica zangadu
Numcusta nada pur eu ser puto ser delicado
Já tou fartu dir à missa
e de rezar u Padre Nossu
e num gosto que mobriguem
a cumer du que num gosto
só mimpingem babuseiras
só me querem mudelar
e som tantas as asneiras
mas eu teinho que calar.
Calessa boca
num digas isso qu'é pecado
olha cu pai e u Jesus fica zangadu
Numcusta nada pur eu ser puto ser delicado
o queu gosto é de currer
e dandar ò xuto à bola
num me bistu mais calções
nem babeiros de catraiu
nom me deiam incontrões
cuando querem i eu num saiu.
Calessa boca
num digas isso qu'é pecado
olha cu pai e u Jesus fica zangadu
Numcusta nada pur eu ser puto ser delicado
Já tou fartu dir à missa
e de rezar u Padre Nossu
e num gosto que mobriguem
a cumer du que num gosto
só mimpingem babuseiras
só me querem mudelar
e som tantas as asneiras
mas eu teinho que calar.
Calessa boca
num digas isso qu'é pecado
olha cu pai e u Jesus fica zangadu
Numcusta nada pur eu ser puto ser delicado
Nota impossível
Letra e música de Pedro Rodrigues 2016
Ah...
ah, o campo livre, a sola firme
com a linha longe no olhar
os teus olhos na matilha
mas cantando
a nota impossível
sem cair
Ah...
ah, o campo livre, a sola firme
com a linha longe no olhar
os teus olhos na matilha
mas cantando
a nota impossível
sem cair
Sem justiça não há paz
Cânone (música e letra de Pedro Rodrigues, 2016)
Se temos fome de liberdade...
Sem justiça não há paz
Sozinho sabes que não vais ser capaz
Entusiasmo, recomeçar...
Outra batalha
Se temos fome de liberdade...
Sem justiça não há paz
Sozinho sabes que não vais ser capaz
Entusiasmo, recomeçar...
Outra batalha
A cidade ideal
Música: Luiz Enriquez
Texto original: Sérgio Bardotti
Tradução e adaptação: Chico Buarque
Do disco "Saltimbancos" (1977)
[introdução]
Jumento: Àquela altura da estrada já éramos quatro amigos.
Queríamos fazer um conjunto, bem.
Queríamos ir juntos à cidade, muito bem.
Só que, à medida que agente ía caminhando,
quando começamos a falar dessa cidade, fui percebendo
que os meus amigos tinham umas idéias bem esquisitas
sobre o que é uma cidade. Umas idéias atrapalhadas,
cada ilusão. Negócio de louco...
[música]
Cachorro:
A cidade ideal dum cachorro
Tem um poste por metro quadrado
Não tem carro, não corro, não morro
E também nunca fico apertado
Galinha:
A cidade ideal da galinha
Tem as ruas cheias de minhoca
A barriga fica tão quentinha
Que transforma o milho em pipoca
Crianças:
Atenção porque nesta cidade
Corre-se a toda velocidade
E atenção que o negócio está preto
Restaurante assando galeto
Todos:
Mas não, mas não
O sonho é meu e eu sonho que
Deve ter alamedas verdes
A cidade dos meus amores
E, quem dera, os moradores
E o prefeito e os varredores
Fossem somente crianças
Deve ter alamedas verdes
A cidade dos meus amores
E, quem dera, os moradores
E o prefeito e os varredores
E os pintores e os vendedores
Fossem somente crianças
Gata:
A cidade ideal de uma gata
É um prato de tripa fresquinha
Tem sardinha num bonde de lata
Tem alcatra no final da linha
Jumento:
Jumento é velho, velho e sabido
E por isso já está prevenido
A cidade é uma estranha senhora
Que hoje sorri e amanhã te devora
Crianças:
Atenção que o jumento é sabido
É melhor ficar bem prevenido
E olha, gata, que a tua pelica
Vai virar uma bela cuíca
Todos:
Mas não, mas não
O sonho é meu e eu sonho que
Deve ter alamedas verdes
A cidade dos meus amores
E, quem dera, os moradores
E o prefeito e os varredores
Fossem somente crianças
Deve ter alamedas verdes
A cidade dos meus amores
E, quem dera, os moradores
E o prefeito e os varredores
E os pintores e os vendedores
As senhoras e os senhores
E os guardas e os inspetores
Fossem somente crianças
Texto original: Sérgio Bardotti
Tradução e adaptação: Chico Buarque
Do disco "Saltimbancos" (1977)
[introdução]
Jumento: Àquela altura da estrada já éramos quatro amigos.
Queríamos fazer um conjunto, bem.
Queríamos ir juntos à cidade, muito bem.
Só que, à medida que agente ía caminhando,
quando começamos a falar dessa cidade, fui percebendo
que os meus amigos tinham umas idéias bem esquisitas
sobre o que é uma cidade. Umas idéias atrapalhadas,
cada ilusão. Negócio de louco...
[música]
Cachorro:
A cidade ideal dum cachorro
Tem um poste por metro quadrado
Não tem carro, não corro, não morro
E também nunca fico apertado
Galinha:
A cidade ideal da galinha
Tem as ruas cheias de minhoca
A barriga fica tão quentinha
Que transforma o milho em pipoca
Crianças:
Atenção porque nesta cidade
Corre-se a toda velocidade
E atenção que o negócio está preto
Restaurante assando galeto
Todos:
Mas não, mas não
O sonho é meu e eu sonho que
Deve ter alamedas verdes
A cidade dos meus amores
E, quem dera, os moradores
E o prefeito e os varredores
Fossem somente crianças
Deve ter alamedas verdes
A cidade dos meus amores
E, quem dera, os moradores
E o prefeito e os varredores
E os pintores e os vendedores
Fossem somente crianças
Gata:
A cidade ideal de uma gata
É um prato de tripa fresquinha
Tem sardinha num bonde de lata
Tem alcatra no final da linha
Jumento:
Jumento é velho, velho e sabido
E por isso já está prevenido
A cidade é uma estranha senhora
Que hoje sorri e amanhã te devora
Crianças:
Atenção que o jumento é sabido
É melhor ficar bem prevenido
E olha, gata, que a tua pelica
Vai virar uma bela cuíca
Todos:
Mas não, mas não
O sonho é meu e eu sonho que
Deve ter alamedas verdes
A cidade dos meus amores
E, quem dera, os moradores
E o prefeito e os varredores
Fossem somente crianças
Deve ter alamedas verdes
A cidade dos meus amores
E, quem dera, os moradores
E o prefeito e os varredores
E os pintores e os vendedores
As senhoras e os senhores
E os guardas e os inspetores
Fossem somente crianças
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