letra e música: Coro Dominguero de Sevilha
tradução: Coro da Achada
diz-me
diz-me lá tu se achas que isto é normal
normal
que as fronteiras estejam sempre
fechadas à chave
que custe a vida entrar
padapa
diz-me
diz-me
aaaaaaaaaaaaaaaaah
liberdade de movimento
(já!)
terça-feira, 31 de agosto de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Dulcineia, dulcineia
Poema de José Gomes Ferreira (A Morte de D. Quixote, in Poeta Militante / Viagem do Século Vinte em Mim - 1º volume, 1977)
Música de Manuel Freire (arranjo Coro da Achada)
Dulcineia, Dulcineia,
volte ao que era:
uma plebeia
sem primavera
Volte aos redis,
coberta de chagas
- sem espuma em gomis
nem brilho de adagas.
Volte ao que foi,
pois ainda conserva
um cheirinho a boi,
um cheirinho a erva...
Volte a apanhar pinhas
e bosta para os fornos.
E a tanger cabrinhas
com flores nos cornos.
Volte a andar de gatas
como os outros bichos...
E esqueça as serenatas
aos seus caprichos.
Esqueça o castelo
onde os donzéis
se batiam em duelo
à século XVI...
E volte à aldeia
da sua labuta.
Dulcineia, Dulcineia,
deixe de ser Ideia
e torne-se a carne e a alma
da nova luta.
Música de Manuel Freire (arranjo Coro da Achada)
Dulcineia, Dulcineia,
volte ao que era:
uma plebeia
sem primavera
Volte aos redis,
coberta de chagas
- sem espuma em gomis
nem brilho de adagas.
Volte ao que foi,
pois ainda conserva
um cheirinho a boi,
um cheirinho a erva...
Volte a apanhar pinhas
e bosta para os fornos.
E a tanger cabrinhas
com flores nos cornos.
Volte a andar de gatas
como os outros bichos...
E esqueça as serenatas
aos seus caprichos.
Esqueça o castelo
onde os donzéis
se batiam em duelo
à século XVI...
E volte à aldeia
da sua labuta.
Dulcineia, Dulcineia,
deixe de ser Ideia
e torne-se a carne e a alma
da nova luta.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
En la plaza de mi pueblo
En la plaza de mi pueblo
dijo el jornalero al amo
"Nuestros hijos nacerán
con el puño levantado".
Esta tierra que no es mía
esta tierra que es del amo
la riego con mi sudor
la trabajo con mis manos.
Pero dime, compañero,
si estas tierras son del amo
¿por qué nunca lo hemos visto
trabajando en el arado?
Con mi arado abro los surcos
con mi arado escribo yo
páginas sobre la tierra
de miseria y de sudor.
dijo el jornalero al amo
"Nuestros hijos nacerán
con el puño levantado".
Esta tierra que no es mía
esta tierra que es del amo
la riego con mi sudor
la trabajo con mis manos.
Pero dime, compañero,
si estas tierras son del amo
¿por qué nunca lo hemos visto
trabajando en el arado?
Con mi arado abro los surcos
con mi arado escribo yo
páginas sobre la tierra
de miseria y de sudor.
As freiras de Santa Clara
As freiras de Santa Clara
Quando vão rezar ao coro
Dizem umas para as outras:
Quem me dera ter namoro!
Cebolório! Cebolório! Cebolório!
Bacalhau assado
Bacalhau cozido
Muito bem batido
Com seu dente d'alho
Resina pra tirar calos
Ora pro nobis
As freiras de Santa Clara
Quando vão rezar matinas
Dizem umas para as outras
Quem nos dera amar, meninas!
As freiras de Santa Clara
Quando vão tocar o sino
Dizem umas para as outras:
Quem me dera ter menino!
As freiras de Santa Clara
Andam numa roda viva
Ora no coro de baixo,
Ora no coro de riba.
As freiras de Santa Clara
Quando vão rezar à missa
Dizem umas para as outras:
De rezar tenho preguiça!
Quando vão rezar ao coro
Dizem umas para as outras:
Quem me dera ter namoro!
Cebolório! Cebolório! Cebolório!
Bacalhau assado
Bacalhau cozido
Muito bem batido
Com seu dente d'alho
Resina pra tirar calos
Ora pro nobis
As freiras de Santa Clara
Quando vão rezar matinas
Dizem umas para as outras
Quem nos dera amar, meninas!
As freiras de Santa Clara
Quando vão tocar o sino
Dizem umas para as outras:
Quem me dera ter menino!
As freiras de Santa Clara
Andam numa roda viva
Ora no coro de baixo,
Ora no coro de riba.
As freiras de Santa Clara
Quando vão rezar à missa
Dizem umas para as outras:
De rezar tenho preguiça!
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