letra de Regina Guimarães
música do Coro da Achada
Mãos vazias às mãos cheias
para se darem ou não
- ai quem dera tropeçar
e cair em mãos alheias.
Mãos na ilharga ou na massa
suando e fazendo suas
coisas que outrora eram de outros
e depois em pausa em pose.
Mãos capazes de pensar
aptas a crer sem ter visto
- e se mão sou entre mãos
persisto até me enganar.
Mãos construindo palavras
que o vento não levará:
em bruxas não acredito
porém que as há... há.
Mãos que devem temem tomam
tiram atiram aturam
pegam apagam e pagam
quem tem duas mãos tem tudo
mas ter uma é mais que nada.