Letras

quinta-feira, 8 de julho de 2021

A comuna estará sempre viva

 A comuna estará sempre viva
(música adaptada de Elle n'est pas morte de Eugène Pottier/Victor Parizot)

À frente foram as mulheres
Tomando a iniciativa
E a revolta popular
Rompeu intempestiva

Comecemos por ouvir
As classes proprietárias:
«É preciso impedir
As revoluções proletárias!...»

A Comuna de Paris não está
morta como dizem
Pra quem luta pela igualdade
a Comuna estará sempre viva

Muita gente todavia
Tem medo do novo
E assusta-se a burguesia
Com o poder do povo

Ouçamos agora os escroques
Do poder sempre a reboque:
«Eu não gosto de mudanças,
mantenham a trabalhar as crianças...»

A Comuna de Paris não está
morta como dizem
Pra quem defende a liberdade
a Comuna estará sempre viva

Assassinaram sem pudor
Quem defendia a vida
Quem batalhava com ardor
Por casa e por comida

Quem não dá ponto sem nó
E defende o status quo:
«Deixem-nos ser os senhores
E vós telespectadores»

A Comuna de Paris não está
morta como dizem
Na luta contra a injustiça
A Comuna é uma estrela que brilha!

Pra quem luta pela igualdade
Pra quem defende a liberdade
Na luta contra a injustiça
A Comuna é uma estrela que brilha!